Um apagão ocorrido no domingo afetou o Hospital Docente Ginecoobstétrico "Ramón González Coro" em Havana, onde aparentemente não há ou não funciona o gerador de energia que deveria ser ativado em tais situações.
Várias mulheres, algumas grávidas e outras acabadas de parir, escreveram ao jornalista independente Yosmany Mayeta Labrada e denunciaram que a falta de eletricidade estava a causar estragos nos pacientes, incluindo bebês doentes.
Levamos mais de uma hora sem eletricidade, o calor está nos matando e aqui há crianças que precisam de oxigênio para viver", disse uma jovem grávida no vídeo compartilhado pelo repórter no Facebook.
No vídeo enviado, podem ser vistas várias ambulâncias que foram enviadas para o centro no caso de ser necessário transferir urgentemente uma criança ou uma mulher em trabalho de parto.
"O cavalinho explodiu duas vezes e não consertaram, e a planta do hospital não funciona", relatou a autora do vídeo.
Há cerca de 10 dias, pacientes e acompanhantes do Hospital Oncológico de Santiago de Cuba relataram um apagão que começou à tarde e durou várias horas.
Segundo revelou o jornalista Mayeta Labrada, a explicação que deram foi que a planta elétrica ou o grupo gerador não tinha o óleo que precisava e que teriam que trabalhar sem eletricidade por algumas horas.
"As enfermeiras e nós estamos nos iluminando com a lanterna do celular", denunciou um afetado.
Mais de cem pessoas comentaram indignadas na publicação, preocupadas com a situação dos doentes de câncer, muitos dos quais dependem de aparelhos eletrônicos para seus tratamentos.
"Apenas tenho uma pergunta... Como é que se asseguram os pacientes que necessitam de suporte vital? Porque talvez haja casos em risco. Sabemos dos problemas com o fornecimento de eletricidade, mas estes setores hospitalares não deveriam ficar sem eletricidade devido ao perigo de vida dos pacientes", afirmou o internauta Ernesto de La Paz Gonzáles.
Qual é a sua opinião?
ComentarArquivado em: