Um jovem cubano de 22 anos, residente no município de Alquízar, na província de Artemisa, que esteve desaparecido por vários dias, foi localizado.
Foi assim que seu pai, Jorge Luis Cruz González, confirmou há poucas horas em resposta a um conhecido que demonstrou interesse sobre o caso nas redes sociais.
No espaço de comentários da publicação original, pediu-se ajuda. Cruz González respondeu que seu filho foi encontrado, embora a publicação original ainda não tenha sido atualizada até agora, nem foi apagada.
Foi no passado dia 13 de maio que Jorge Luis Cruz recorreu ao Facebook pedindo ajuda para localizar seu filho Jaiser Ardiel Cruz Rosabal.
"Me han dicho que lo han visto en San Antonio de los Baños", se limitó a precisar en esa oportunidad el hombre, que difundió un número telefónico en caso de que alguien dispusiera de alguna información.
Os relatos de desaparecimentos de cubanos têm sido cada vez mais frequentes nos últimos meses, assim como a publicação de pedidos de ajuda nas redes sociais para obter informações, em meio a um contexto de crescente violência no país.
No entanto, muitos cubanos começam a queixar-se de que os familiares recorrem às redes em busca de ajuda e, uma vez que os seus entes queridos aparecem sãos e salvos, nem sequer atualizam que já apareceram e que estão bem, para além de que se reservem, com todo o seu direito, detalhes sobre as circunstâncias em que apareceram ou os motivos pelos quais estiveram incontactáveis.
"É que depois eles aparecem e nem atualizam. Não é justo porque alguém é humano e se identifica com os casos e se preocupa", queixava-se uma internauta em um dos tantos grupos onde de modo solidário são publicadas de forma recorrente solicitações de informação sobre o paradeiro de pessoas.
Dois casos recentes revelam que a queixa é válida.
Nos últimos dias, várias publicações pedindo ajuda para localizar uma mulher chamada "Yeni", moradora de Boyeros, em Havana, e outra sobre Geannis Castillo Máximo, que havia sido vista pela última vez em uma estação de ônibus em Holguín, foram apagadas sem atualização sobre se foram encontradas.
É de se supor que, em ambos os casos, tal atitude decorra do fato de terem sido encontradas são e salvas e desejarem evitar a atenção pública, mas muitos cidadãos consideram ético avisar, sem com isso trair o princípio da privacidade das pessoas.
Infelizmente, neste momento, está em curso há cinco meses a busca por outra jovem mãe de 24 anos, Karildi Marín, que está desaparecida desde a noite de 14 de dezembro de 2023. Nesse dia, a jovem, que reside em Párraga, no município de Arroyo Naranjo, em Havana, foi a uma festa no Cerro e sua família nunca mais teve notícias dela.
Também desaparecida está Lali Paola Moliner, uma menina cubana de três anos residente no bairro Bahía, no município de Havana del Este, cujo paradeiro é desconhecido desde 3 de março, já faz dois meses. Nesse caso, a menor foi vista pela última vez na companhia de sua mãe, cujo cadáver foi encontrado em 4 de março na costa de Cojímar.
Impactante também é a história da adolescente Maydeleisis Rosales Rodríguez, que desapareceu há quase três anos em Havana.
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