As autoridades de Santiago de Cuba realizaram uma operação policial que resultou na detenção de vários envolvidos em um esquema de tráfico internacional de drogas.
Granma disse que o suposto grupo de criminosos era liderado por um organizador com fortes conexões na Jamaica. O indivíduo estava tentando estabelecer uma base operacional no município de Guamá para a distribuição de cocaína e drogas sintéticas.
Durante a operação foram apreendidas 300 libras de maconha, armas de fogo, dinheiro em espécie, telefones celulares e lanchas rápidas, elementos que evidenciam o nível de organização e recursos dos traficantes.
O Tenente-Coronel Abraham Estonlle Río, chefe do departamento de narcotráfico internacional, revelou que a rede planeava introduzir drogas em Cuba e estabelecer um ponto de apoio logístico para futuras operações.
Enquanto as autoridades cubanas celebram o sucesso desta operação, o caso também evidencia a vulnerabilidade das costas da ilha e a persistência de redes criminosas que buscam explorar essas lacunas na segurança nacional.
A procuradoria pediu penas de 20 a 30 anos de prisão para os acusados. Eles garantem que essas sentenças refletem a "política de tolerância zero do governo cubano em relação ao tráfico de drogas".
Carlos Martín García, procurador provincial, lembrou que o Código Penal cubano prevê sanções que vão desde longas penas de prisão até a pena de morte para crimes dessa magnitude.
Estas medidas são uma mensagem clara para qualquer organização criminosa de que Cuba não tolerará o tráfico de drogas", afirmou García.
Esta semana, a televisão cubana exibiu mais uma reportagem sobre a desarticulação de uma rede criminosa que usava plataformas digitais para oferecer serviços relacionados a trâmites migratórios falsos e depois roubava grandes quantias de dinheiro das vítimas com violência.
O esquema de roubo e tráfico de pessoas foi desenvolvido por um grupo de cinco homens e duas mulheres. Os crimes que envolvem violência enfrentam severas sanções judiciais de até 30 anos de prisão.
Neste caso, as penas foram de 25 a 28 anos de prisão para seis dos envolvidos e um indivíduo recebeu uma sentença de cinco anos de privação de liberdade.