
A ativista cubana Yamilka Lafita, conhecida nas redes sociais como Lara Crofs, pediu ajuda nesta segunda-feira para a família de Flavia, uma ex-estudante universitária que se encontra em estado de coma no Hospital Kendall, na cidade de Miami.
Os pais da jovem, de idade avançada e residentes da localidade de Hershey, no município de Santa Cruz del Norte, província de Mayabeque, se opõem à recomendação médica de desconectá-la, explicou a ativista no Facebook.
“Realmente não sei o que aconteceu com ela para que terminasse assim”, explicou Lafita na rede social, que também destacou que os pais da jovem “estão enfrentando uma situação difícil”.
Por último, a ativista compartilhou o link da arrecadação de fundos aberta para ajudar a família de Flavia no GoFundMe.
De acordo com as informações publicadas nessa plataforma, Flavia sofreu uma forte dor de cabeça em seu local de trabalho no dia 22 de março, o que resultou em uma queda ao chão e na perda de visão.
Uma ambulância a levou para o hospital, onde foi colocada em coma induzido, explicou a prima da jovem no GoFundMe.
Após examinar a jovem, os escâneres cerebrais mostraram que ela tinha um aneurisma rompido com sangramento de nível cinco.
Desde então, Flavia passou por vários procedimentos para salvar sua vida, incluindo drenagens no cérebro, a inserção de um cateter cerebral e a remoção da parte superior frontal de seu crânio.
Segundo a plataforma, como consequência do aneurisma, a jovem tem experimentado hemorragias e espasmos cerebrais, além de ter sido afetada por infecções em várias ocasiões.
Até esta segunda-feira, foram arrecadados 9.114 dólares dos 10.000 dólares estabelecidos como objetivo para a recuperação da jovem, de acordo com o pedido de sua família.
Recentemente, a própria ativista Lara Crofs iniciou na Internet uma campanha para conseguir um visto humanitário para Thiago Fernando, uma criança que sofre de uma doença degenerativa para a qual não há tratamento em Cuba.
Lara, que liderou a campanha que possibilitou a ida da menina Amanda Lemus Ortiz para a Espanha para se submeter a um transplante de fígado, agora iniciou uma ação semelhante por este menino de nove anos que padece do síndrome de Duchenne (distrofia muscular que piora rapidamente).
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