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A central termoelétrica Antonio Guiteras, localizada em Matanzas, tem um manutenção geral programada para o final de 2025, uma ação fundamental que busca garantir sua eficiência e aumentar sua capacidade de geração para mais de 280 megawatts.
O jornalista oficialista José Miguel Solís informou em seu perfil no Facebook que o bloco energético, que alcançou uma produção de mais de um milhão e oitocentos mil megawatts em 2024, enfrentará sua primeira revisão profunda em anos, de acordo com declarações de Román Pérez Castañeda, subdiretor técnico da usina.
Apesar da manutenção prolongada e das condições precárias do Sistema Electroenergético Nacional (SEN), a Guiteras tem se mostrado uma das instalações mais eficientes do país, com um consumo específico de combustível de 238 gramas por quilowatt-hora e um insumo energético que mal supera os seis por cento.
Pérez destacou como um "feito" o desempenho da planta, atribuindo-o ao uso de petróleo nacional e ao seu design técnico. No entanto, reconheceu que a necessidade de uma manutenção de capital é evidente, especialmente para melhorar sua capacidade operacional e otimizar seu desempenho a longo prazo.
Além disso, afirmou que foram garantidos os recursos e o financiamento necessários para realizar essa intervenção, uma afirmação que contrasta com o histórico do regime, caracterizado por promessas não cumpridas e dificuldades em executar projetos de infraestrutura dentro dos prazos estabelecidos.
De forma otimista, Pérez Castañeda explicou que os trabalhos incluirão reparos estruturais e a implementação de melhorias, com o objetivo de que a planta enfrente os desafios energéticos do país de maneira mais eficiente.
Em 2024, a central operou por 323 dias, o que demonstra sua importância estratégica na geração térmica nacional, apesar de suas limitações atuais.
A La Guiteras, que começou a operar com petróleo cubano em 2002, fechará um ciclo de mais de duas décadas com esta manutenção geral, apresentada como uma oportunidade para tentar renovar e estabilizar um dos pilares energéticos do país, embora persistam dúvidas sobre sua efetiva execução, devido ao fato de que o país enfrenta uma das piores crises econômicas de sua história.
No início de dezembro passado, o SEN colapsou completamente após uma parada inesperada da maior termoelétrica do país, a matancera Antonio Guiteras, evidenciando a grave precariedade técnica dessa planta, cuja instabilidade afeta diretamente a já frágil capacidade de geração de energia do país.
Em outubro passado, ocorreu um incidente semelhante quando a central Guiteras saiu de operação, provocando um colapso do SEN que afetou o país durante vários dias.
Perguntas Frequentes sobre a Central Termoelétrica Antonio Guiteras e a Crise Energética em Cuba
Por que a Central Termoelétrica Antonio Guiteras é importante para Cuba?
A Central Termoelétrica Antonio Guiteras é crucial para o sistema energético cubano devido à sua alta capacidade de geração. Sua operação contínua é vital para mitigar apagões em uma região de alta demanda elétrica, ajudando a reduzir as interrupções no fornecimento de energia no país.
Quais problemas a Central Termoelétrica Antonio Guiteras enfrenta?
A Central Termoelétrica Antonio Guiteras enfrenta problemas de manutenção e falhas técnicas frequentes, como avarias no sistema de controle de válvulas e vazamentos de gases. Esses problemas têm impedido seu funcionamento contínuo e contribuído para a instabilidade do sistema elétrico cubano.
Como a situação da Guiteras afeta a população cubana?
A instabilidade da Central Termoelétrica Antonio Guiteras afeta diretamente a população cubana ao provocar apagões prolongados e frequentes. Esses cortes limitam o acesso a serviços básicos como eletricidade, água e alimentos, aumentando a frustração e o descontentamento social, especialmente em períodos de alta demanda energética.
Quais medidas estão sendo tomadas para melhorar a situação energética em Cuba?
O governo cubano prometeu melhorar a situação energética através de reparos e manutenção nas centrais termelétricas, incluindo a Guiteras. Tentou-se implementar microsistemas e adquirir combustíveis e insumos, mas até agora, os esforços não têm sido suficientes para resolver a crise de maneira eficaz.
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