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Após o registro, nesta segunda-feira, do terremoto de magnitude 6,1, ocorrido a 35 quilômetros a sudoeste da localidade de Chivirico, sede do município de Guamá, na província de Santiago de Cuba, os investigadores contabilizaram um total de 318 réplicas.
Enrique Diego Arango Arias, chefe do Serviço Sismológico Nacional de Cuba no Centro Nacional de Investigações Sismológicas (CENAIS), informou nesta terça-feira no Facebook que, do total de réplicas, pelo menos sete foram percebidas pela população.
Por sua vez, Arango também destacou que, desde que ocorreram os sismos de magnitude 6 e 6,7 no dia 10 de novembro de 2024, na região de Pilón, foram registradas um total de 8.482 réplicas.
Destas, 137 foram reportadas como presumivelmente perceptíveis, o que evidencia uma notável atividade sísmica na região.
O terremoto registrado nesta segunda-feira, por volta da 1:00 da manhã, o número 137 do ano até agora, afetou mais de 90 residências e quatro edifícios públicos, sem que até o momento tenham sido relatadas perdas humanas, segundo uma nota da agência EFE.
O fenômeno foi perceptível em toda a região oriental do país, chegando até as províncias de Ciego de Ávila e Camagüey (centro-leste).
A agência EFE citou Arango, que explicou que este terremoto não é uma réplica dos registrados em novembro passado, com epicentro ao sul do município de Pilón, na província vizinha de Granma, embora tenha ocorrido na mesma falha, a de Oriente.
A propósito deste sismo, o CENAIS publicou nesta segunda-feira um estudo científico em seu site que aponta que os terremotos tendem a ocorrer com maior frequência durante a noite em certas regiões do Caribe.
Este achado destaca a importância de entender os fatores que influenciam esses fenômenos.
O terremoto de segunda-feira, cujo epicentro foi localizado ao sudoeste de Santiago de Cuba, provocou deslizamentos de terra e quedas de grandes pedras em Babujal, no município de Guamá, Santiago de Cuba.
Além disso, provocou medo, incerteza e destruição, de acordo com um comovente testemunho que reflete a angústia enfrentada pelos afetados e seus familiares que vivem em outros países.
A devastação e o impacto emocional nas comunidades mais vulneráveis evidenciam a gravidade da situação e a necessidade de atenção urgente, como se observa em uma publicação de Yau Salcedo no Facebook.
Perguntas frequentes sobre a atividade sísmica no leste de Cuba
Quantas réplicas foram registradas após o terremoto de magnitude 6.1 em Santiago de Cuba?
Foram registradas 318 réplicas desde o terremoto de magnitude 6,1 ocorrido em 23 de dezembro de 2024, em Santiago de Cuba.
Qual foi o impacto do recente terremoto na infraestrutura de Santiago de Cuba?
O terremoto de 23 de dezembro de 2024, que afetou a região oriental de Cuba, causou danos em mais de 90 residências e quatro edificações estatais, além de deslizamentos de terra no município de Guamá.
Por que ocorrem tantas réplicas após os terremotos em Cuba?
As réplicas são um fenômeno comum após terremotos de magnitudes significativas, devido ao reajuste da zona de ruptura, como explica Enrique Diego Arango Arias, chefe do Serviço Sismológico Nacional de Cuba.
Como a atividade sísmica afetou a população do leste cubano?
A atividade sísmica deixou medo, incerteza e destruição nas comunidades mais vulneráveis, causando numerosos danos materiais e emocionais na região afetada.
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