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O Secretário de Estado de Assuntos Exteriores, da Commonwealth e de Desenvolvimento do Reino Unido, David Lammy, enviou uma carta ao pastor cubano encarcerado Lorenzo Rosales Fajardo, reafirmando o compromisso de seu governo na defesa dos direitos humanos e na libertação de prisioneiros políticos em Cuba.
"Nos solidarizamos com você e com tantos outros cubanos que são vítimas de uma repressão generalizada e instamos as autoridades cubanas a libertá-lo e a todos os demais presos políticos de forma imediata e incondicional", disse Lammy na carta, assinada em 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos.
O documento foi citado pelo Mundo Cristiano. Lammy também destacou que o Reino Unido continuará monitorando o respeito pelos direitos humanos em Cuba.
O pastor Rosales Fajardo foi detido em 11 de julho de 2021 após participar de protestos pacíficos em Cuba e condenado em 2022 a sete anos de prisão sob supostas acusações de "desacato e desordem pública".
Inicialmente, ele esteve recolhido na Prisão de Máxima Segurança de Boniato e, mais tarde, foi transferido para uma instalação de menor segurança.
Em fevereiro de 2024, o Grupo de Trabalho da ONU sobre a Detenção Arbitrária denunciou sua situação. Anna Lee Stangl, da organização Christian Solidarity Worldwide (CSW), elogiou a iniciativa britânica e reiterou a exigência da liberação imediata do pastor e de outros prisioneiros políticos na ilha.
O governo dos Estados Unidos tem solicitado reiteradamente a liberação de líderes religiosos como Rosales Fajardo e Loreto Hernández García, ambos encarcerados após os protestos de 11 de julho.
Essas detenções foram qualificadas como uma tentativa do regime cubano de sufocar a dissidência, inclusive no âmbito religioso.
A carta do ministro britânico reforça as demandas globais por justiça e direitos humanos em Cuba.
Perguntas frequentes sobre a situação dos presos políticos em Cuba
Por que o pastor Lorenzo Rosales Fajardo foi encarcerado em Cuba?
O pastor Lorenzo Rosales Fajardo foi preso após participar das manifestações pacíficas de 11 de julho de 2021 em Cuba. Ele foi condenado a sete anos de prisão sob a acusação de "desacato e desordem pública", algo que foi denunciado por diversas organizações de direitos humanos como uma tentativa do regime cubano de silenciar a dissidência.
Como o governo britânico tem respondido à situação dos prisioneiros políticos em Cuba?
O governo britânico, por meio de seu Secretário de Estado de Assuntos Exteriores, David Lammy, manifestou seu compromisso com a defesa dos direitos humanos em Cuba. Lammy enviou uma carta ao pastor Lorenzo Rosales Fajardo expressando solidariedade e exigindo a liberação imediata e incondicional de todos os prisioneiros políticos na ilha.
Qual é a situação atual dos presos políticos em Cuba?
Em Cuba, atualmente há cerca de 1.117 presos políticos, muitos dos quais foram detidos durante as manifestações de 11 de julho de 2021. As condições de detenção são alarmantes, com denúncias de torturas, tratamentos cruéis e desumanos, além da falta de atendimento médico adequado.
Quais ações estão sendo tomadas internacionalmente para apoiar os presos políticos em Cuba?
A comunidade internacional, incluindo governos e organizações de direitos humanos, expressou sua preocupação com a situação em Cuba. Apelos foram feitos pela libertação dos presos políticos e sanções contra o regime cubano foram exigidas. O Reino Unido e os Estados Unidos são alguns dos países que têm instado o governo cubano a respeitar os direitos humanos.
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