"Ser mulher na construção não é fácil": A história de uma jovem latina que trabalha 56 horas por semana nos EUA

A realidade de uma latina em construção: desafios, machismo e o alto custo de viver nos EUA.


“Ser mulher na construção não é fácil”, diz Rosita, uma jovem nicaraguense de 19 anos, em um de seus vídeos mais recentes no TikTok, onde compartilha sua experiência trabalhando na construção nos Estados Unidos.

Com uma carga semanal de 56 horas e uma renda de $900, a jovem enfrenta desafios que não são apenas físicos, mas também sociais e emocionais, sendo a única mulher em um ambiente dominado por homens. “Nunca faltam olhares desdenhosos; muitos me questionaram, mas aqui estou para mostrar que também sou forte, que eu também consigo”, afirma com determinação.

O vídeo, que rapidamente se tornou viral, expõe também a realidade por trás desses $900 semanais. Entre aluguel, comida, gasolina, seguros e outras despesas essenciais, afirma que no final não sobra muito: “Alguns podem pensar 'nossa, mas $900 é bastante, é bem pago', mas quando você faz as contas, percebe que não é tanto assim”.

As reações não tardaram a chegar. Muitos usuários compartilharam suas experiências em trabalhos difíceis ou comentaram sobre a situação de Rosita. Entre mensagens de apoio, como “Você é uma guerreira, admiro você” e “Deus te abençoe, Rosita, você é uma jovem corajosa”, também surgiram críticas e debates. Um usuário comentou: “Você deveria agradecer, pois muita gente deseja estar lá e não pode”, ao que ela respondeu diretamente: “Cada um com suas reclamações, afinal, você não é quem me dá o dinheiro para pagar ou gastar como eu quiser.”

Outros apontaram que seus rendimentos não são tão baixos considerando as horas trabalhadas. “Com 900, pelo menos 400 são os que sobram”, opinou um usuário, enquanto outro acrescentou: “Eu trabalho 48 horas por semana e ganho $700, você está bem paga”. No entanto, houve quem apoiou a perspectiva da Rosita. “É verdade, aqui se ganha em dólares, mas se gasta em dólares. Saudações, Deus te abençoe”, escreveu outra usuária.

Além disso, muitas mulheres que também trabalham na construção se sentiram identificadas com Rosita. “Eu também sou a única mulher no meu grupo, e sei o quão difícil é trabalhar ao lado deles”, comentou uma. Outra acrescentou: “Sou a única mulher entre quase 100 homens na minha empresa, e sei como é duro lidar com o machismo, mas não desistimos”.

A história de Rosita não reflete apenas sua valentia como jovem mulher imigrante, mas também abre um diálogo sobre o custo real da vida nos EUA e os sacrifícios diários por trás do sonho americano. Enquanto continua trabalhando, Rosita, a quem muitos já chamam de “a poderosa”, demonstra que com esforço e resiliência, mesmo nos ambientes mais difíceis, tudo é possível.

Perguntas frequentes sobre o trabalho de mulheres imigrantes na construção nos EUA.

Quais são os principais desafios que Rosita enfrenta como mulher na construção nos EUA?

Rosita enfrenta desafios físicos, sociais e emocionais por ser a única mulher em um ambiente dominado por homens. Além disso, precisa lidar com olhares desdenhosos e questionamentos sobre sua capacidade de desempenhar suas funções.

É suficiente o salário que Rosita recebe em comparação com o custo de vida nos EUA?

Embora Rosita ganhe $900 por semana, ela afirma que, no final, não sobra muito devido aos altos custos de aluguel, comida, gasolina e seguros. Isto reflete uma realidade comum entre imigrantes que buscam o sonho americano.

Como tem sido a reação do público ao vídeo da Rosita no TikTok?

O vídeo de Rosita gerou uma variedade de reações, desde mensagens de apoio até críticas. Muitos a admiraram por sua coragem, enquanto outros questionaram se seu salário realmente é baixo. No entanto, a maioria concordou que o custo de vida nos EUA é alto e que se gasta na mesma moeda que se ganha.

Qual é o impacto da história de Rosita em outras mulheres que trabalham na construção?

A história de Rosita ressoou com muitas mulheres na mesma indústria, que também compartilharam suas experiências de serem as únicas mulheres em seus grupos de trabalho e enfrentarem o machismo. Isso abriu um diálogo sobre a participação feminina em setores tradicionalmente masculinos.

Qual mensagem Rosita transmite a outras pessoas que buscam o sonho americano?

Rosita demonstra que, com esforço e resiliência, mesmo nos ambientes mais difíceis, tudo é possível. Sua história reflete a coragem necessária para superar os desafios como imigrante e mulher jovem em um país estrangeiro.

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