Líderes mundiais de direita e esquerda parabenizam Trump pela sua vitória

Líderes de todo o mundo parabenizam Donald Trump por sua vitória eleitoral, destacando a cooperação em segurança e economia. Netanyahu, Orbán e Milei ressaltam sua ideologia conservadora.

Donald Trump (cartel de mitin de campaña en Las Vegas) © X / @realDonaldTrump
Donald Trump (cartaz de comício de campanha em Las Vegas)Foto © X / @realDonaldTrump

A recente vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos gerou uma onda de felicitações de líderes internacionais.

Entre mensagens de apoio e expectativas de colaboração, vários líderes expressaram sua disposição para trabalhar com o presidente eleito em questões de segurança, economia e relações bilaterais.

Aqui estão algumas das reações mais marcantes:

Benjamin Netanyahu, Primeiro-Ministro de Israel

Netanyahu qualificou a vitória de Trump como "a maior virada da história" e destacou a oportunidade de fortalecer a aliança entre Israel e os Estados Unidos neste novo mandato.

Viktor Orbán, Primeiro-Ministro da Hungria

Orbán elogiou a resiliência de Trump ao afirmar que "apesar dos obstáculos, ele venceu". Orbán planeja se reunir com Trump em uma cúpula em Budapeste para fortalecer os laços entre líderes conservadores europeus e o ex-presidente americano.

Giorgia Meloni, Primeira-Ministra da Itália

Meloni expressou seu entusiasmo em trabalhar ao lado de Trump, destacando a importância de fortalecer a cooperação em questões de segurança e economia. Sua alinhamento ideológico com Trump reforça a posição de ambos como defensores do conservadorismo em suas respectivas regiões.

Olaf Scholz, Chanceler da Alemanha

O líder alemão emitiu uma congratulação formal na qual destacou a importância da colaboração transatlântica, apesar das diferenças de abordagem em questões ambientais e de comércio. Scholz sublinhou que a Alemanha trabalhará para manter a estabilidade na relação com os Estados Unidos.

Andrzej Duda, Presidente da Polônia.

Duda celebrou a vitória de Trump e reiterou seu compromisso em fortalecer a defesa conjunta da Europa contra a ameaça russa, um tema prioritário para a Polônia desde a primeira administração de Trump.

Ursula von der Leyen, Presidenta da Comissão Europeia

Von der Leyen parabenizou Trump e expressou seu desejo de manter uma colaboração sólida em questões de comércio e segurança, especialmente no contexto dos desafios globais atuais, incluindo a situação no Oriente Médio.

Josep Borrell, Alto Representante da UE para os Assuntos Exteriores

Borrell enviou uma mensagem de congratulações na qual ressaltou a necessidade de trabalhar em conjunto para enfrentar os desafios internacionais. Enfatizou a importância dos direitos humanos e da estabilidade como pilares da política externa europeia.

Pedro Sánchez, Presidente da Espanha

O mandatário espanhol expressou sua disposição para colaborar em questões globais, especialmente em políticas de mudança climática, um tema que representa um desafio em sua relação com Trump, que tem sido cético a respeito desse assunto.

Justin Trudeau, Primeiro-Ministro do Canadá

Trudeau expressou sua disposição para trabalhar junto a Trump em benefício de ambos os países, ressaltando a importância da histórica relação entre Canadá e Estados Unidos.

Javier Milei, Presidente da Argentina

Milei, que compartilha a ideologia libertária e de livre mercado com Trump, elogiou sua vitória como um avanço em direção à “liberdade econômica e à luta contra o socialismo”, destacando sua afinidade ideológica com o presidente americano.

O chamativo caso de Vladimir Putin

Enquanto o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, expressou a esperança de que o retorno de Trump à Casa Branca possa propiciar uma "paz justa" para a Ucrânia, invadida pela Rússia desde fevereiro de 2022, a reação de Vladimir Putin foi bastante notável.

Putin, que teve grande proximidade com Trump durante seu primeiro governo, evitou se pronunciar. Segundo a AFP, o Kremlin indicou que Putin não pretende parabenizar Trump e que avaliará sua presidência "de acordo com seus atos".

Trump repetiu em diversas ocasiões que é capaz de impor a paz na Ucrânia "em 24 horas", mas nunca explicou como o faria. Igualmente, criticou o imenso apoio militar e financeiro concedido pela administração Biden para enfrentar a invasão russa.

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