Entre as 45 pessoas presas por uma variedade de delitos no condado de Pinellas, que inclui Clearwater e St. Petersburg, na costa oeste da Flórida, após a passagem dos furacões Helene e Milton, havia 41 que não eram cidadãos americanos, incluindo alguns cubanos.
Embora o número total de nacionais da ilha caribenha não tenha sido revelado, o xerife Bob Gualtieri confirmou que também foram presos hondurenhos, venezuelanos, colombianos e mexicanos, entre outros.
Segundo o xerife, os imigrantes ilegais foram presos por supostamente saquear e enganar as vítimas.
Durante uma coletiva de imprensa, o oficial lembrou que, após as ordens de evacuação devido à passagem dos dois fenômenos ciclônicos, os agentes patrulharam a área onde vivem mais de 500.000 residentes.
Quando partiram, Gualtieri disse que garantiu à comunidade que seus agentes de patrulha evitariam "aqueles que quisessem causar mais estragos" na costa de Pinellas.
Diante da iminente chegada do furacão Milton, prevista para meados deste mês, as autoridades do Condado Pinellas emitiram uma ordem de evacuação obrigatória para os residentes das zonas A, B e C, bem como para todas as casas móveis existentes no condado.
Somente nesse condado, as equipes de emergência resgataram 430 pessoas que estavam presas em um complexo residencial.
A destruição na área foi grande, por isso o xerife advertiu que "não venham ao condado de Pinellas roubar nessas comunidades devastadas pela tempestade. Não se aproveitem das pessoas que estão tentando se recuperar, pois, se o fizerem, irão para a cadeia por múltiplas acusações de crimes graves".
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