O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que é o candidato republicano nas eleições do próximo dia 5 de novembro, dedicou parte do domingo para fritar batatas e entregar pedidos em uma das filiais do McDonald's na Pensilvânia.
“Agora trabalhei 15 minutos a mais do que Kamala no McDonald's”, disse Trump à imprensa após terminar, em uma atividade que foi vista como uma crítica ao seu rival, a vice-presidente Harris, de quem afirmou que nunca trabalhou na popular cadeia de comidas.
Durante sua campanha para a Casa Branca, Harris falou sobre suas experiências com a fritadeira no McDonald's. “Trabalhei lá quando era estudante”, disse a democrata durante uma entrevista no mês passado na MSNBC.
"Parte da razão pela qual falo de ter trabalhado no McDonald's é porque há pessoas que trabalham no McDonald's em nosso país que estão tentando criar uma família", apontou Harris.
No entanto, Trump insiste, sem provas, em afirmar que a atual número dois do governo federal nunca trabalhou nesse tipo de negócios. Foi o que disse em um comício de campanha na última sexta-feira em Detroit, apontando que Harris "mentiu sobre ter trabalhado no McDonald's".
Os assessores de Trump apoiaram esses atos. Jason Miller, o principal assessor da campanha do republicano, disse aos jornalistas no sábado que Trump faria a parada "para que um candidato nesta corrida possa realmente ter trabalhado no McDonald's".
“Como Kamala Harris não fez, amanhã à noite o presidente Trump terá trabalhado no McDonald's. Ele terá cozinhado mais batatas fritas do que Kamala Harris”, disse Miller. “Acho que isso demonstra que ele se conecta com os americanos que trabalham duro.”
O porta-voz da campanha de Harris, Ian Sams, disse que "quando Trump se sente desesperado, a única coisa que sabe fazer é mentir. Ele não consegue entender o que é ter um emprego de verão porque a ele foram dados milhões em uma bandeja de prata, apenas para desperdiçá-los".
A quinze dias das eleições nos Estados Unidos, a última previsão do portal FiveThirtyEight, baseada na média de pesquisas publicadas em nível nacional e nos estados-chave, coloca Trump com uma leve vantagem sobre Harris e menciona que ele tem 52% de chances de ganhar as eleições, informa a Efe.
Apesar de a democrata liderar a intenção de voto a nível nacional, o republicano é o mais favorecido pelo Colégio Eleitoral, o sistema pelo qual os estados concedem um determinado número de votos eleitorais ao candidato vencedor. Duas semanas atrás, a previsão do mesmo portal dava 58% de chances para Harris derrotar Trump.
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