Se agrava a situação do sistema elétrico em Cuba: Quase 1.500 MW de déficit de geração.

Às 18h45, a afetatividade por déficit de capacidade de geração alcançava 1.457 MW, uma das cifras mais altas registradas nos últimos meses.

Aagones en Cuba (Imagen de referencia) © Empresa Eléctrica de Camagüey
Aagones em Cuba (Imagem de referência)Foto © Empresa Elétrica de Camagüey

O jornalista oficialista Lázaro Manuel Alonso informou esta quinta-feira que a crise do Sistema Electroenergético Nacional (SEN) em Cuba se agravou, atingindo um déficit de geração de 1.457 MW às 18h45.

“Quase 1.500 MW desligados às 18h45. O Sistema Elétrico Nacional em situação bastante complexa esta noite”, destacou Alonso no Facebook, acompanhando sua publicação com uma captura do canal do Telegram da Empresa Elétrica de Mayabeque.

Captura de Facebook / Lázaro Manuel Alonso

Na imagem, a empresa informou que o país enfrenta "uma afetação de déficit de capacidade de geração de 1.457 MW".

A agência EFE alertou que a quarta-feira foi um dos dias com maior afetação em Cuba nos últimos meses.

No entanto, com um prognóstico ainda mais severo de 1.457 MW de déficit, esta quinta-feira se perfila como um dos dias mais sombrios que Cuba viveu em tempos recentes.

Previamente, foi informado que a saída da unidade 6 de Renté nesta quinta-feira elevou para sete o número de unidades termelétricas fora de serviço na ilha, conforme explicou um executivo da União Elétrica no relatório diário televisionado.

Como evidência da agudização da crise, nesta quarta-feira o serviço elétrico foi afetado durante as 24 horas devido ao déficit na capacidade de geração, e durante a madrugada não foi possível restabelecer o fornecimento.

Também foi explicado que a maior afetacão nesta quarta-feira ocorreu no horário de pico, com um déficit de 1.233 MW às 20h30, e embora tenha sido ligeiramente inferior ao planejado, a situação se complicou depois, quando outras três unidades saíram de serviço.

Este miércoles, a Empresa Elétrica de Santiago de Cuba anunciou um aumento nos apagões, mas desconsiderou que os cortes do serviço cheguem a 24 horas, como alertou nas redes sociais o jornalista independente Yosmany Mayeta.

Em meio à agravante crise energética, o regime afirmou que aposta nas fontes renováveis de energia, anunciando de maneira otimista que, antes de finalizar o ano, dois parques fotovoltaicos entrarão em funcionamento, contribuindo com 21 MW cada um ao SEN.

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