Donald Trump acrescenta tempero à sua campanha de 2024 com "Kamala, que má você é".

Trump dança ao som de uma versão da música "Juliana, qué mala eres", do músico e cantor dominicano Cuco Valoy.


O ex-presidente Donald Trump decidiu colocar música salsa em sua campanha de 2024 com um novo vídeo em que ele é visto dançando uma canção dirigida explicitamente à sua rival Kamala Harris.

O vídeo começa com Trump dirigindo um carrinho de golfe e ligando o rádio para sintonizar uma playlist. Então, ouve-se uma versão da famosa canção Juliana, qué mala eres, do dominicano Cuco Valoy.

Mas nesta ocasião, a canção diz: Kamala, quão má você é; quão má você é, Kamala.

Enquanto se escuta o tema, são projetadas imagens de Trump dançando em diferentes cenários. No meio do spot, também é possível ver a candidata democrata rindo às gargalhadas. O vídeo termina com a frase Kamala, ai, que má.

O material foi compartilhado na conta de X do usuário Team Trump e se tornou viral em poucas horas.

Este é mais uma tentativa do líder republicano de captar o voto latino para as eleições de novembro.

Em dias recentes, encontrou-se com os populares reguetoneros Anuel AA e Justin Quiles, que compareceram a um comício realizado na Pensilvânia e proclamaram publicamente sua admiração.

"O melhor presidente que o mundo já viu, que jamais o país viu. Seu nome é presidente Trump", expressou o boricua Anuel AA, que pediu aos seus compatriotas que lhe dessem seu voto. "O que ele quer é continuar ajudando os latinos nos Estados Unidos", afirmou.

Não é a primeira vez que o ex-mandatário utiliza a música para atrair o eleitorado hispano. Em 2020, ele usou uma canção do grupo cubano Los 3 de La Habana que incentivava a votar nele.

Um clipe de 30 segundos, compartilhado na conta oficial do Twitter da campanha, incluía o refrão da música, que se tornou um símbolo do trumpismo entre os latino-americanos.

Neste momento, Trump intensifica seus ataques contra seu concorrente na corrida pela Casa Branca, especialmente após o debate de 10 de setembro, no qual, ao contrário da maioria das pesquisas, ele se considerou o vencedor. Apesar disso, anunciou que não participará de outro debate.

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