Nathyy Zaldivar Toro, uma jovem cubana que vive nos Estados Unidos, comoveu usuários no TikTok com um vídeo onde contou as coisas que sonha fazer quando puder voltar à ilha.
No vídeo, a criadora confessou que uma das primeiras coisas que quer fazer, após abraçar seus filhos, é "andar descalça em frente à sua casa", um gesto que simboliza a conexão com suas raízes e a nostalgia pela ilha.
"Jamais andei descalça nem nada, mas sinto que preciso disso, não sei por quê, mas preciso sentir que estou na minha terra", abundou a jovem - que nos comentários à sua publicação acrescentou que ainda não tem residência no país.
Nathyy também compartilhou seus desejos de desfrutar da comida (porque para ela "os porcos assados daqui eu não sinto o mesmo sabor de lá") e das praias cubanas, que para ela não têm comparação.
"Eu saí de Cuba, mas Cuba nunca sairá de mim", sentenciou com saudade no vídeo, onde comentou que, embora aprecie as oportunidades que encontrou nos EUA e esteja enormemente agradecida, sente que é um país "um pouco solitário", em contraste com a alegria e energia que caracteriza os cubanos.
O vídeo gerou uma grande quantidade de reações de usuários que compartilham seu sentimento de saudade: "Isso acontece com todos nós, no exterior amamos mais nossa terra, eu até sinto falta dos cães do bairro"; "Deus te abençoe, tudo que você diz, vejo sua sinceridade, essa de andar descalça é o contato direto que você deseja ter com sua mãe terra, no meu caso sou I220A, já estou aqui há quase três anos"; "Eu também sonho em abraçar minhas filhinhas, meus pais, minha família, como se faz falta, bênçãos para você"; "Despertei com este vídeo ufff, meu coração ficou pequenininho. Estou até com vontade de chorar"; "Graças a Deus estamos aqui, mas, ai os filhos, os filhos que deixamos para trás por um futuro melhor que apenas aqueles que vivemos sabemos desse sentimento"; "Uau Nathy, que lindo. Eu também já pensei nisso de querer andar descalça quando for visitar Cuba. Já vivi isso na minha mente e é emocionante e te encontro com essa mensagem"; "Eu pedi a um amigo do trabalho que trouxesse um pouquinho de terra ou uma pedra de Cuba, quando ele voltou me disse que esqueceu, eu não poderei ir até que a ditadura caia, ou morrerei sem poder ver", comentaram alguns, deixando claro que, apesar de terem partido, o vínculo emocional com a ilha é inquebrável.
Este vídeo se soma a outra publicação recente em que Nathyy defendia sua decisão de enviar dinheiro para sua família em Cuba, sublinhando que "Cuba sim é um bilhão" para ela, já que sente a responsabilidade de não deixar para trás seus entes queridos e cuidar deles.
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