Imigrante falecido no colapso de andaime em edifício de Miami Beach havia chegado há pouco aos EUA.

O jovem tinha esposas e filhos que agora esperam se despedir dele.

Andamio colapsado en un edificio de Miami Beach este martes © Collage Captura de Telemundo 51
Andamio colapsado em um prédio de Miami Beach nesta terça-feira.Foto © Collage Captura de Telemundo 51

O imigrante hispano-americano falecido na última terça-feira em um acidente onde colapsou o andaime em que estava trabalhando foi identificado como Bryan Orozco, de 25 anos.

Orozco, natural da Nicarágua, havia chegado aos Estados Unidos há apenas alguns meses, com o objetivo de oferecer um futuro melhor à sua esposa e filhos pequenos que se encontram na nação centro-americana, informou a cadeia Telemundo 51.

O jovem caiu de um andaime onde trabalhava no edifício "Villa Di Mari", localizado na 5801 Collins Avenue.

A Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (OSHA, na sigla em inglês) confirmou que a empresa contratante para a qual Orozco trabalhava não tinha histórico de incidentes anteriores, o que torna o trágico acidente ainda mais desconcertante.

Orozco foi transferido para o Ryder Trauma Center do Jackson Memorial Hospital em estado crítico e depois morreu devido à gravidade de seus ferimentos. Uma segunda pessoa foi atendida no local.

Uma página de arrecadação de fundos, em apoio à família de Orozco que espera repatriar seu corpo para a Nicarágua, o lembra como "uma pessoa alegre, extrovertida, muito sociável, dançarino, a alma amorosa da nossa família, um pai responsável e amoroso, um provedor para sua família, um excelente filho e um homem trabalhador que veio da Nicarágua para os Estados Unidos com sonhos e metas para proporcionar um futuro melhor para sua família, como todo imigrante”.

A arrecadação de fundos tem como objetivo ajudar nas despesas funerárias e no transporte do seu corpo para seu país de origem, Nicarágua.

Telemundo reconheceu que este caso é um lembrete dos riscos e sacrifícios que os imigrantes enfrentam ao deixar tudo para trás em busca de uma vida melhor. Sua história, lamentavelmente, é apenas uma entre muitas que refletem as dificuldades de trabalhar em indústrias perigosas, onde, apesar das regulamentações, acidentes fatais continuam ocorrendo.

O que você acha?

COMENTAR

Arquivado em:


Você tem algo a reportar? Escreva para a CiberCuba:

editores@cibercuba.com +1 786 3965 689