Como se esperava, outro trabalhador dos cinco que sofreram queimaduras no acidente ocorrido na fábrica de cimento de Cienfuegos na semana passada recebeu alta médica na sexta-feira.
Carlos Aguilar Sabina, de 33 anos e reportado com menos gravidade, tinha 12% de queimaduras. Desde que entrou no Hospital Provincial Dr. Gustavo Aldereguía Lima, apresentou uma evolução favorável e os médicos previam que, por ser um paciente jovem, não deveria ter dificuldades. Na sexta-feira, após realizar um curativo, decidiu-se dispensá-lo e acompanhá-lo por consulta.
Dos outros dois feridos que estão reportados como graves e muito graves, a doutora Soraya Izaguirre Hernández, chefe do serviço de queimados da instituição, disse ao telecentro Perlavisión que continuam com estabilidade hemodinâmica e das lesões.
"Se curaram hoje, até agora não tiveram nenhum tipo de complicação", precisou.
Por último, a especialista se referiu à condição clínica de Dionel Figueroa Calunga, de 52 anos, que apresenta 70% de queimaduras e, nos dias anteriores, havia tido instabilidade hemodinâmica e problemas no coração e nos pulmões.
"Tem certa estabilidade, embora continue a ser reportado como crítico extremo, com toda a repercussão dessas lesões graves em seu organismo e à expectativa de sua evolução", disse a doutora sem oferecer detalhes.
Na quarta-feira, 28 de agosto, o quinto ferido no acidente recebeu alta. Seu nome é Alexei Aguilar Valdes, de 53 anos, que apresentava queimaduras em 5% do corpo e pôde voltar para casa após receber tratamento.
No dia anterior, ocorreu uma explosão na Fábrica de Cimentos Carlos Marx, em Cienfuegos, que deixou um trabalhador falecido, cinco feridos e outros três presos, presumivelmente porque a explosão provocou a queda de um funil que os manteve aprisionados até que os bombeiros os resgataram.
O falecido foi identificado como Raymundo Narciso Sarría, de 61 anos, que trabalhava como eletricista cubano da Empresa de Construções Ingenieras No. 6 (Ecoing-6).
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