Uma suposta foto do ex-chanceler cubano Felipe Pérez Roque está revolucionando as redes sociais.
O internauta Siro Cuartel compartilhou em seu perfil no Facebook uma imagem de quem foi uma das principais figuras do poder em Cuba desde o final dos anos 90 até 2009, quando foi destituído de seu cargo pelo próprio Raúl Castro.
Na imagem, vê-se um homem, com grande semelhança com Pérez Roque, de pé, apoiado no marco da janela do edifício FOCSA em El Vedado, enquanto olha para seu celular.
"Você tira o FOCSA que está atrás e coloca um Home Depot e Felipito fica igualzinho: escacha'o", zombou Siro Cuartel.
A fotografia de Pérez Roque foi replicada várias vezes e dezenas de internautas comentam sua aparência atual, tão diferente da que ele tinha quando estava à frente do Ministério das Relações Exteriores.
"Parece um deambulante, eu acho que vende em um catre, pela aparência", disse o jornalista independente José Luis Tan Estrada.
"Triste e desvencijado, o pobre se vê sem energias para condenar", afirmou a ativista Lara Crofs.
"Superpedante, se eu o tivesse na minha frente, eu ria na cara dele. Tem, vamos ver, o que tinha que ter: ¡Churre!", expressou um cubano emigrado.
"Nada a ver com a vida de luxos que ostentava com dinheiro vindo, você sabe de onde, agora é um cubano a mais", ressaltou uma habanera.
Felipe Pérez Roque, um engenheiro eletrônico que se destacou como líder da Federação Estudantil Universitária (FEU), teve uma carreira política meteórica que chegou ao auge quando, em 1999, foi promovido a chanceler. Dez anos depois, sofreu uma queda estrondosa do poder ao ser "despedido" e substituído pelo atual ministro Bruno Rodríguez Parrilla.
Três dias depois, renunciou aos seus cargos no Conselho de Estado, no Partido Comunista e na Assembleia Nacional do Poder Popular, através de uma carta na qual reconheceu "os erros cometidos".
Ao tornar-se pública sua remoção, o extinto ditador Fidel Castro, que já havia delegado em seu irmão, escreveu sobre sua destituição e sobre a do ex-secretário do comitê executivo do Conselho de Ministros, Carlos Lage:
"Jamais subestimei a inteligência humana, nem a vaidade dos homens. [...] Não se cometeu injustiça alguma com determinados quadros. Nenhum dos dois mencionados pelos cabos como mais afetados pronunciou uma palavra para expressar inconformidade alguma. Não era de forma alguma ausência de valor pessoal. A razão era outra. O mel do poder pelo qual não conheceram sacrifício algum, despertou neles ambições que os conduziram a um papel indigno. O inimigo externo se encheu de ilusões com eles", expressou.
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