A condição clínica de Dionel Figueroa Calunga, o trabalhador da fábrica de cimento de Cienfuegos que está reportado como crítico extremo desde que ocorreu o acidente de terça-feira, teve complicações nas últimas horas após manifestar dificuldades respiratórias.
O boletim médico divulgado nesta quinta-feira pelo telecentro Perlavisión no Facebook informa que na noite de ontem o paciente, de 52 anos e que tem queimaduras em 75 por cento de seu corpo, teve dificuldades respiratórias, o que exigiu a administração de oxigênio e "monitoramento com saturação de 95 por cento".
A fonte oficialista, que citou o relatório do Dr. Pavel Noa, diretor provincial de Saúde, não ofereceu outros detalhes sobre o caso.
Em relação aos outros três pacientes internados: Francisco Díaz Urquiza; Hermes Rojas Campos e Carlos Aguilar Sabina, a fonte citada indicou que permanecem "sem modificações".
Os quatro pacientes estão internados no serviço de Caumatologia do Hospital Geral Universitário Dr. Gustavo Aldereguia Lima, em Cienfuegos.
"Se mantêm os relatórios, todos estáveis hemodinamicamente, ausência de choque hipovolêmico, diurese conservada e afebril. Estão em processo de cura", havia sido a atualização anterior, oferecida na manhã de quarta-feira no Facebook por Armando Carranza Valladares, primeiro secretário do PCC em Cienfuegos.
Além dos cinco feridos, dos quais Alexei Aguilar Valdés, de 53 anos, recebeu alta médica ontem, o lamentável acidente deixou um falecido, identificado como Raimundo Narciso Sarría Lavín, de 61 anos, que era trabalhador da Empresa de Construções Ingenieras No. 6 (Ecoing-6), cujo sepultamento foi nesta quarta-feira.
Ernesto Gálvez, diretor de Produção da fábrica de cimento de Cienfuegos, precisou em declarações à imprensa oficial, na mesma terça-feira, que o acidente ocorreu após o colapso de um funil que provocou um derramamento de material muito quente, que foi o que causou queimaduras de grande consideração aos feridos.
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