Madre cubana pede ajuda para seu filho internado há quatro meses em Havana.

O menino padece da síndrome de Guillain-Barré, uma doença neurológica que em menos de 72 horas o deixou paralisado do pescoço para baixo.


Uma mãe cubana está pedindo ajuda para seu filho de apenas nove anos, que está internado no hospital pediátrico de Centro Habana há quatro meses.

O menor se chama Bryan Daniel Valdés e padece de uma grave doença neurológica, conhecida como síndrome de Guillain-Barré, que em menos de 72 horas o deixou paralisado do pescoço para baixo, além de uma mielite transversa (outro transtorno neurológico).

A mãe dele, Ana Vigoa, compartilhou um vídeo em seu perfil no Facebook em que relata que ela está há todo esse tempo sem trabalhar e não tem recursos para enfrentar a situação, que envolve comprar fraldas e alimentos para seu filho.

"Os médicos me comentam que isso é um processo bastante longo, que pode demorar mais tempo, que envolve reabilitação, porque a criança perdeu completamente a capacidade de andar, tudo... esteve mal", disse entre lágrimas.

"Neste momento, ele está desnutrido, com falta de ferro e vitaminas, e os médicos me dizem que quando sair do hospital, a criança sairá com a traqueostomia e a gastrostomia (um tubo no estômago para se alimentar) feitas", detalhou.

Ana acrescentou que, uma vez em casa, o pequeno deve ter ar-condicionado, e ela vive em uma casa de madeira sem condições, em um povoado de Artemisa chamado Bahía Honda, "no fim do mundo".

"Então, o que peço, por favor, é que me ajudem como puderem. Eu me conformo com o que for, a ajuda que me derem para mim é suficiente, porque realmente estou desesperada e já não sei o que fazer. Não tenho como tirar, não aguento mais; já não posso mais, e ver meu filho assim me parte ao meio", ressaltou angustiada.

O comunicador cubano Niover Licea compartilhou em suas redes sociais um vídeo da modesta casa de Ana e seu filho, no qual se observa o mau estado do teto e das paredes - embora se perceba a limpeza e a ordem apesar da pobreza - mas sem condições para uma criança com uma doença tão grave.

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