Condenado a 18 anos de prisão homem com HIV por abuso sexual de menor com deficiência psíquica em Sancti Spíritus

O agressor, de 55 anos, não se importou em ter HIV e realizou vários atos sexuais com a criança sem proteção na casa de uma amiga da mãe do menor.

Tribunal en Cuba (imagen de referencia) © Twitter / Rubén Remigio
Tribunal em Cuba (imagem de referência)Foto © Twitter / Rubén Remigio

O Tribunal Provincial de Sancti Spíritus condenou a 18 anos de prisão um homem com HIV que abusou sexualmente de um menor que padece de uma evidente deficiência psíquica.

O agressor, de 55 anos, não se importou em ser portador da síndrome da imunodeficiência adquirida (aids) e realizou o ato sexual com a criança várias vezes sem usar nunca proteção.

Segundo relata o jornal Escambray, os fatos ocorreram no ano passado na casa de uma amiga da mãe do adolescente, que tem um nível de funcionamento psíquico deficiente e sua idade mental é inferior à sua idade cronológica.

O jovem ficava a dormir alguns fins de semana na residência, onde também residia o agressor, um irmão solteiro da mulher. Este o seduzia com tratamentos lascivos às escondidas do resto da família e conseguiu manter várias relações sexuais.

A vítima, que frequenta um centro de ensino especial, começou a mostrar retraimento e suas professoras conseguiram que ela contasse o que estava acontecendo. As professoras, junto com a mãe, registraram a denúncia na polícia.

O acusado, que não tinha antecedentes criminais, foi julgado por um delito de corrupção de pessoas menores de idade, previsto e sancionado no artigo 402, parágrafos 1 e 2, inciso (e), do Código Penal.

O homem apelou da sanção, mas o Tribunal Supremo Popular declarou improcedente o recurso e ratificou a sentença proferida em primeira instância.

Escambray destaca que este não é o único caso dessa natureza que está sendo julgado no tribunal de Sancti Spíritus até agora neste ano.

"Tais feitos têm como denominador comum o excesso de confiança e a ingenuidade dos familiares, que não percebem os perigos de algumas relações dos menores de idade com adultos e, inclusive, com outras crianças mais velhas", assinala o texto.

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