Uma menina cubana com câncer precisa urgentemente de doações de sangue tipo A+ enquanto permanece internada na sala de oncologia do Hospital Pediátrico de Holguín.
A solicitação de ajuda foi divulgada pela usuária Idelisa Diasniurka Salcedo Verdecia na rede social Facebook: “Emili Elianis Remón Silot é uma pequena que está lutando contra o câncer, ela faz quimioterapia e, aproximadamente há três dias, começou com um derrame ocular devido ao deterioramento de seu corpo”, escreveu.
Expos que precisam extrair plaquetas para a pequena e não há sangue suficiente no referido centro de saúde, daí a urgência e porque “começaram o tratamento, mas suas plaquetas e leucócitos são instáveis e diminuem frequentemente”.
Salcedo destacou que “anteontem doaram e se perdeu o sangue, por isso a menina continua muito mal e agora é necessário mais”.
Sobre o delicado tema, acrescentou: “muitas pessoas atenderam ao (anterior) chamado de auxílio e, lamentavelmente, nenhuma dessas transfusões de sangue foi para o destinatário que era Emili”.
Nesta quinta-feira, foi revelado que Arlety Llerena Martínez, uma mãe cubana de 33 anos, residente em Guanabacoa (Havana), pede que sua entrevista seja agilizada para poder emigrar o mais rápido possível para os Estados Unidos com seu filho, Jorge Esteban Reina Llerena, doente de câncer.
Llerena tenta reunir o pequeno com seu pai, que reside há quase quatro anos nesse país e não conseguiu viajar para Cuba durante todo esse tempo, mas mantém contato com ele através de videochamadas.
Durante esta semana também foi lançado um apelo desesperado à comunidade cubana nos Estados Unidos, em busca de apoio para continuar o tratamento de quimioterapia de Kiryat Poey, um adolescente de 17 anos que sofre da doença.
O jovem sofre de uma grave condição médica, precisa receber quimioterapia a cada 21 dias, mas o medicamento necessário não está disponível no Hospital Pediátrico William Soler, onde está internado.
Em abril do presente ano, transcendeu que a cada 20 minutos é diagnosticado um novo caso de câncer em Cuba, enquanto 146 pessoas falecem diariamente devido a essa doença, informou Elías Antonio Gracia Medina, chefe do Grupo Nacional de Oncologia Médica.
O facultativo afirmou que esse número fala de um problema crítico e preocupante para o sistema de saúde cubano, ao mesmo tempo em que reconheceu que programas como o de prevenção do câncer de mama tiveram que ser suspensos.
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