O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela ratificou a vitória de Nicolás Maduro nas eleições do último domingo com 96,87% das atas apuradas, apesar dos fortes protestos e das denúncias de fraude por parte da oposição.
O presidente do CNE, Elvis Amoroso, informou que a participação foi de 12.386.669 eleitores (59,97%), com um total de 12.335.884 votos válidos.
De eles, Maduro obteve 6.408.844 para 51,95 por cento, segundo a entidade.
O CNE anunciou que Edmundo Gonzalez obteve 5.326.104 votos, correspondendo a 43,18 por cento.
Desde o anúncio anterior em que o CNE deu a vitória das eleições a Maduro, o povo venezuelano saiu às ruas em sinal de protesto.
Denunciam que roubaram uma eleição que na verdade teria favorecido com uma ampla vantagem de mais de 30 pontos a González, segundo 76 por cento das atas publicadas pela oposição.
Valorizando as manifestações espontâneas que surgiram em rejeição ao aparente fraude, a líder da oposição María Corina Machado convocou uma manifestação pacífica para o dia 3 de agosto nas praças da Venezuela.
Países como Estados Unidos, Peru, Argentina e Uruguai reconheceram González como o presidente eleito legítimo da nação petrolífera.
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