A Agência Católica de Informações denunciou que desde março do ano passado ocorreram mais de 50 roubos e atos de vandalismo em igrejas de Cuba.
Segundo o relatório, pelo menos 50 casos de roubo e vandalismo em 34 paróquias e casas religiosas de Cuba foram relatados desde março de 2023, a maioria deles em Havana e sem que as autoridades façam nada para parar o fenômeno.
Afirma que quase uma dezena desses crimes foi cometida por um homem que desfruta de impunidade, pois a polícia nunca chega a tempo de capturá-lo.
No passado dia 22 de junho, o suposto ladrão foi detido por vários cidadãos que, no final, tiveram de deixá-lo ir porque as autoridades não chegaram. No dia seguinte, o homem tentou roubar novamente noutra capela.
O relatório indica que os roubos têm se concentrado em eletrodomésticos, roupas de cama e outros utensílios domésticos e se espalharam por todo o país, especialmente em Camagüey, Mayabeque e na capital da ilha.
Desde o ano passado começaram a surgir denúncias desses roubos, especialmente por parte do padre cubano Kenny Fernández, que denunciou a impunidade existente no país, onde a polícia não havia agido para deter os responsáveis por quatro roubos nas igrejas de Mayabeque.
Em uma publicação no Facebook, o padre criticou em janeiro passado a Polícia Nacional Revolucionária por não ter oferecido nenhuma resposta aos "dois roubos que fizeram na Casa Paroquial de Madruga, Mayabeque, entre setembro e novembro passados; e os outros dois roubos que fizeram na Igreja de Catalina de Güines", também em 2023.
Ele disse que o país "tornou-se mais inseguro pela impunidade desfrutada por alguns criminosos".
Postou também um vídeo de um ladrão que foi capturado em câmeras roubando pela segunda vez na mesma residência e, apesar disso, está em liberdade.
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