Assassinado a facadas um jovem cubano em Bayamo.

O jovem foi assassinado na noite do último domingo.

El joven asesinado, Lázaro Miyares Escalona © Collage Redes sociales
O jovem assassinado, Lázaro Miyares Escalona.Foto © Colagem Redes sociais

Lázaro Miyares Escalona, um jovem cubano de apenas 25 anos residente em Bayamo, na província de Granma, morreu na noite do último domingo após ser mortalmente esfaqueado no passeio central desse município.

Odalys Silva, who identified herself on social media as the victim's cousin, stated in the comment section of a post that the young man was murdered "while leaving work to defend a coworker," although she did not provide any other details about the circumstances of the crime.

Numa outra publicação que se tornou viral no grupo do Facebook Revolico Bayamo, Deylin Rosales explicou que o jovem - conhecido como "Lachi" por amigos - saiu do trabalho, decidiu "tomar uma bebidinha" com a sua namorada e, sem aviso prévio, quando estavam saindo e após um simples bate-papo, várias pessoas que estavam no local o agrediram e uma delas desferiu um golpe de faca.

"Coisas como essas: leiam... 21:37: Ele saiu do trabalho e foi tomar uma bebida com Yesica no EGREM por um tempo e, quando estavam saindo, o assassino disse 'o quê?', e Lázaro disse 'o quê?' e o assassino partiu para cima deles. Os quatro trocaram socos. E quando o amigo o levantou, outro veio e desferiu a facada", descreveu Rosales.

A primeira, senhores. A esse inocente menino, em nosso passeio bayamés. Espero que as autoridades caiam sobre ele com todo o peso da lei. Eles não respeitaram nem o passeio, tantas crianças naquela sorveteria, jovens, adolescentes. Que exemplo foi dado a esse público? 25 anos é muito pouco. Depois de quatro facadas ele chegou morto ao nosso hospital... domingo trágico onde um adolescente sai de casa e é entregue morto a essa mãe - acrescentou.

Deylin Rosales afirmou que 30 anos de privação de liberdade sem redução de pena seria justo para esse assassino.

Captura de Facebook/Revolico Bayamo

Entre os mais de 1.200 comentários que a publicação acumula até o momento, centenas de pessoas mostraram consternação pelo novo crime e pedem severidade nos julgamentos por assassinato.

Vários comentaristas apontaram que os envolvidos estavam sob o efeito de drogas e que depois nem se lembravam do que havia acontecido.

No entanto, até o momento não está confirmado se os envolvidos no incidente com sangue foram detidos pela polícia.

"Até quando, Cuba, vais permitir a criminalidade? Que nos matemos uns aos outros? Chegar a casa e que nos digam que mataram um filho, um irmão, um primo ou até mesmo um amigo. Até quando temos que permitir que, ao tentar defender alguém que está indefeso, sejam mortos, pelo amor de Deus?", perguntou a prima do jovem, Odalys Silva, em outra publicação.

“Por quanto tempo teremos que ver uma mãe sofrer por causa de um desgraçado? Até quando, meu Deus? Cuba já não é um lugar seguro”, acrescentou Silva, que, em nome da família, pediu justiça para que o crime não fique impune.

Captura de tela do Facebook/Odalys Silva.

Nas redes sociais, várias são as demonstrações de consternação e tristeza de amigos e conhecidos da família, que destacam que o jovem falecido era um bom rapaz.

Captura de Facebook/Rocío de Jesús González

A verdade é que não tenho palavras para expressar o que sinto. Infelizmente, a morte de um amigo é uma das experiências mais dolorosas e devastadoras que podemos enfrentar na vida. A sensação de vazio e perda que a sua ausência deixa é avassaladora, e a dor profunda que se instala no coração parece não ter fim. Cada lembrança compartilhada, cada riso compartilhado, torna-se um tesouro precioso que guardamos com carinho, enquanto nos agarramos à esperança de que um dia nos encontraremos de novo", escreveu Camilo Pérez, um dos amigos do jovem falecido, em uma publicação emotiva e bela.

A tristeza e a melancolia nos invadem, lembrando-nos o quão frágil e efêmera pode ser a existência humana. A partida de um amigo deixa um vazio impossível de preencher, e enfrentamos a difícil tarefa de aprender a viver com a ausência de sua presença física, mas sempre presente em nossos corações. EPD Lachi", acrescentou.

Captura de tela do Facebook/Camilo Pérez

Até o fechamento desta nota, não há outros detalhes sobre as circunstâncias em que ocorreu a lamentável morte de.

No final de junho, o governo cubano reconheceu um aumento preocupante na violência criminosa na ilha, incluindo o uso de armmas de fogo.

Segundo declarações feitas pelo primeiro coronel Eddy Sierra Arias, chefe da Direção Geral da Polícia Nacional Revolucionária, as atividades criminosas estão ligadas a uma série de fatores, incluindo o contrabando do exterior, o tráfico de drogas e o movimento de cidadãos nacionais e estrangeiros que impactam negativamente na segurança do país.

Ele apontou também que há uma deterioração de alguns valores éticos que contribuem para o aumento da atividade criminosa.

Além disso, Sierra Arias destacou a participação de jovens e menores nesses atos criminosos, ressaltando que muitos deles estão desvinculados dos estudos e do trabalho, o que agrava ainda mais a situação.

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