Anciana cubana e seu filho com síndrome de Down passam fome em Camagüey: "Saiu à rua para pedir esmolas"

Um grupo de ajuda a pessoas necessitadas enviou à senhora três caixas de leite, frango, esparguete e detergente.


Uma ativista cubana denunciou a situação tão precária de uma idosa e seu filho com Síndrome de Down, residentes em Camagüey, que estão enfrentando uma crise tão grave que a senhora precisou sair às ruas para pedir esmolas.

Guelmi Abdul, que tem um grupo de ajuda a pessoas necessitadas, relatou em seu mural do Facebook o caso de Roger, o rapaz com síndrome de Down, e sua mãe Gilda, que tem mais de 70 anos.

Recebi a notícia de que não tinham o que comer, não vou disfarçar, estavam passando fome! Ao ponto de a senhora sair à rua para pedir esmolas para poder comprar algo para comer", enfatizou.

Guelmi revelou que, graças às doações que seus colaboradores enviaram, pôde mandar para a idosa e seu filho três caixas de leite nutricional para bebê, um pacote grande de frango, três de espaguete e detergente, além de mil pesos.

"Agradeço a Deus e a todos aqueles que contribuem com seu grão de areia. E deixo aqui seus dados para aqueles que desejam ir e ajudá-los", disse.

O filho chama-se Roger Olivero Nápoles e a mãe é Gilda Nápoles Donet. Eles moram na Calle 1ra Paralela #413 entre Miguel Ángel Núñez e Alfredo Adán, no bairro La Vigía, em Camagüey.

O seu telefone fixo é o 32 23 52 83 e o celular 50301633.

Guelmi pediu a Gilda que contasse sua situação. A idosa ficou tão emocionada que falou mais sobre sua gratidão ao grupo de ajuda do que sobre seus problemas.

Meu filho tem problemas intestinais, tem síndrome de Down e está doente. E as proteínas estão muito caras e o meu salário de assistência social não é suficiente para o mês", afirmou.

Meu filho está comendo por este grupo. (...) Já estão olhando para ele por estar magrinho, por ter problemas, e é uma criança que não sai de casa, não se relaciona com ninguém, só com a mãe", destacou.

O que você acha?

Comentar

Arquivado em:


Tem algo para reportar? Escreva para CiberCuba:

editores@cibercuba.com +1 786 3965 689