Um bebê nascido com 29 semanas de gestação e sua mãe sobreviveram a um parto complicado no Hospital Geral do município de Contramaestre, na província de Santiago de Cuba, conforme relatado nesta terça-feira nas redes sociais.
O Programa de Atenção Materno-Infantil de Santiago de Cuba explicou em sua página do Facebook que se tratou de um parto complicado, catalogando-o como um parto distócico, com a mãe sofrendo de eclâmpsia.
"Lactente salvo com o esforço de todos no Hospital Geral de Contramaestre", indicou a publicação.
A eclâmpsia é uma complicação grave da gravidez que, em casos graves, pode causar convulsões e coma, associada à pressão arterial alta e à presença de proteínas na urina (pré-eclâmpsia).
Por sua vez, um parto distócico envolve dificuldades durante o parto que exigem intervenção médica para garantir a segurança tanto da mãe quanto do bebê.
Apesar da escassez nos hospitais cubanos, ocorrem milagres como este, onde a mãe e o bebê são salvos.
Em março passado, médicos cubanos salvaram a vida de uma recém-nascida de Sancti Spíritus que nasceu com o duodeno selado.
A pequena Asly Abril Alcuria nasceu no dia 24 de janeiro passado e, dois dias depois, foi operada com sucesso no Hospital Provincial General Camilo Cienfuegos.
Também recentemente, um grupo de médicos de Miami salvou a vida do bebê Lucas Hormachea ao operá-lo dentro do útero de sua mãe, a cubana Lainey Ramos Arango, em uma cirurgia incomum realizada pela primeira vez na Flórida.
Um relatório da Telemundo51 divulgou o marco médico ocorrido no Jackson Memorial Hospital em Miami: Lucas foi operado de uma malformação dos vasos sanguíneos no cérebro enquanto ainda estava no ventre materno. O bebê nasceu sem complicações cinco semanas depois, por meio de cesariana.
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