O jornalista Ismael Cala afirma que gostaria de ser presidente de Cuba.

Ismael Cala reitera seu interesse em ser presidente de Cuba para contribuir com o país, combater a pobreza e a mediocridade.


O jornalista e apresentador cubano Ismael Cala manifestou o desejo de se tornar o próximo presidente de Cuba.

"Cuba merece cordura", afirmou Cala em entrevista com Jorge Ramos, no programa "Al Punto" da Univision neste domingo, onde expressou seu interesse em assumir a presidência do país caribenho.

"Regresar a Cuba é uma das minhas futuras reinvenções. Se me perguntas como posso contribuir mais para o meu país, diria sendo o próximo presidente de Cuba", explicou Cala.

Em sua opinião, o governo da ilha deveria ter como líder alguém que conheça muito do mundo.

"Cuba merece que alguém que viaje pelo mundo e saiba o que trazer para o país, mude as raízes do ostracismo que, por mais de 60 anos, têm afundado a ilha na pobreza e na mediocridade", comentou Cala.

O também escritor falou sobre sua trajetória e seu novo livro O arte de escutar(te) um guia completo para aprender a escutar e evoluir em todos os aspectos da vida.

Em fevereiro de 2023, Cala também manifestou interesse em participar na política cubana. O apresentador disse que poderia aceitar uma oportunidade para se desenvolver nesse âmbito.

Se tu, que falas de consciência e valores aos outros, recusas a oportunidade de servir o teu país, por que deverias exigir integridade e honestidade dos outros? – questionou e criticou a falta de um despertar de consciência coletiva que leve a uma explosão social em busca de um governo digno.

Também explicou que, em sua opinião, em 1959 Cuba viveu um momento que inspirou milhares de jovens da ilha e da região e afirmou que, talvez, se tivesse vivido naquela época, teria sido parte desse grupo de pessoas "pois naquele ano Fidel Castro não falava de socialismo, apenas de acabar com a corrupção como muitos outros fazem hoje em dia".

No entanto, Cala não é uma figura na qual muitos cubanos apostariam, a maioria o vê como culturalmente distante. No início de 2024, Cala revelou pela primeira vez por que sua maneira de falar não é típica dos cubanos.

Ele relatou como começou a mudar sua maneira de falar aos oito anos, quando uma mulher muito educada e elegante entrou em sua sala de aula e o selecionou para ser ator e locutor de rádio.

Ele contou que naquela época sofria bullying e nem sequer saía para o recreio por medo das outras crianças. Até que conheceu Nilda G. Alemán, escritora e diretora de programas de rádio infantis, e ela mudou sua vida.

"Ella deu àquele menino a confiança que ele não tinha", confessou Cala, que afirma poder ter oportunidades de ser o próximo presidente de Cuba.

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