O governo dos Estados Unidos informou sobre novas sanções a transportadoras que facilitam a entrada de imigrantes irregulares no país.
"Os Estados Unidos estão tomando medidas para impor restrições de visto a um executivo de uma empresa de transporte de voos charter por facilitar a migração irregular para os Estados Unidos através da Nicarágua de fora do Hemisfério Ocidental", disse o Departamento de Estado através de um comunicado.
Além disso, apontam o regime da Nicarágua como um dos principais beneficiários dessas transportações.
“Ao mesmo tempo, o regime de Ortega-Murillo na Nicarágua continua a beneficiar-se economicamente da exploração de migrantes vulneráveis”, dizem.
Esta medida, explica o comunicado, "promove a prestação de contas desses atores", acrescentando que "ninguém deve se beneficiar dos migrantes vulneráveis, nem os traficantes, nem as empresas privadas, nem os funcionários públicos".
Desta forma, a administração Biden avisa que continuará "tomando medidas para impor restrições de visto aos proprietários, executivos e altos funcionários de empresas de transporte sem escrúpulos, como parte de nossa campanha mais ampla para eliminar essas práticas de exploração dentro e fora do Hemisfério Ocidental, em colaboração com parceiros no governo e no setor privado".
O subsecretário de Estado para Assuntos Hemisféricos, Brian A. Nichols, pronunciou-se através do X, dizendo que "Os Estados Unidos continuam a promover a responsabilização daqueles que lucram com a exploração de migrantes vulneráveis. Tomamos medidas para restringir o visto a um executivo de uma empresa de voos charter por facilitar a migração via Nicarágua".
Desde novembro de 2023, os Estados Unidos impuseram restrições de visto ao abrigo da Lei de Imigração (INA) "contra os donos, executivos e altos funcionários das empresas que oferecem voos charter para a Nicarágua, projetados para serem usados principalmente por migrantes irregulares para os Estados Unidos", conforme comunicado do Departamento de Estado.
A partir desse anúncio, muitas companhias aéreas que transportavam cubanos para a Nicarágua pararam de oferecer voos para conectar ambos os países.
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