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Cubano na Itália destaca as vantagens de viver na Europa: "Ninguém pergunta o que você tem em sua sacola".

Muitos seguidores apoiaram suas palavras.


Um cubano na Itália, conhecido no TikTok como @elprofeperdu, chamou a atenção na rede com um vídeo onde responde à pergunta se sente saudades de Cuba.

Nas suas palavras, o jovem referiu-se, com o seu habitual tom descontraído, a algumas das coisas que mais valoriza na sua vida atual na Europa, em contraste com o seu país natal.

"Um diz, caramba, sim, verdade, a família, as amizades", começa respondendo o cubano em seu vídeo se ele sente falta ou não da ilha.

Mas que delícia é caminhar pela rua tranquilamente, sem pisar em merda. A rua limpinha, você fica tranquilo sabendo que ninguém vai te jogar um balde de água de uma sacada", cita logo em seguida uma das primeiras coisas que aprecia do seu ambiente atual.

Aqui ninguém está reclamando, é civilização, irmão, isso é educação. Você caminha em ar limpinho, plantas, carros que não poluem, não há cheiro de petróleo, não há cheiro de lixo nas ruas.

A resposta gerou numerosos comentários no TikTok, onde vários seguidores concordaram que a única coisa que sentem falta de Cuba é a família e não sentem falta da situação nas ruas ou dos problemas cotidianos. Outros expressam que, embora sintam saudades de seus entes queridos, a comodidade e tranquilidade que encontram em seus novos lares são uma grande vantagem.

"Eu não sinto falta de nada, apenas da minha mãe"; "Eu sinto falta apenas da minha família e amigos, os poucos que me restam porque todos estão nos EUA, mas aqui na Itália eu vivo sem o estresse de falta de eletricidade, água ou conexão; aqui se vive bem"; "Muito poucos experimentaram andar descalços na rua sem que os pés fiquem sujos de lama", lê-se entre as reações.

O vídeo do tiktoker cubano também abordou a interação com a polícia e a segurança na Itália: "O policial não pede seu documento. Ninguém pergunta o que você tem em sua sacola", enfatizou. Isso ressoou com outros usuários que compartilharam experiências semelhantes de maior liberdade na Europa em comparação com a constante vigilância em Cuba, "exato mano, a polícia nem olha para a gente", disse um.

No final, @elprofeperdu conclui com uma reflexão sobre a diferença no ambiente social: "Não há música nas esquinas, não há música nas varandas (...) Aqui na Europa, ninguém está olhando se estou vestido com shorts, ninguém está olhando se estou vestido com um suéter", acrescentou em seu comentário, que oferece uma janela para as experiências dos cubanos no exterior e como eles se adaptam a novas realidades.

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