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Díaz-Canel lamenta a morte de Corina Mestre: "Minha fiel amiga e colaboradora".

O mandatário disse que o regime perdeu uma defensora apaixonada.

Corina Mestre y Miguel Díaz-Canel © X/Miguel Diaz-Canel Bermudez
Corina Mestre e Miguel Díaz-CanelFoto © X/Miguel Díaz-Canel Bermúdez

O governante cubano Miguel Díaz-Canel lamentou este sábado a morte da atriz Corina Mestre, a qual considerou "fiel amiga, colaboradora, mestra e patriota".

"Estou profundamente entristecido com a morte da minha fiel amiga, colaboradora, MESTRA E PATRIOTA. Abraço o seu marido e filho e o povo de Cuba, que perdeu uma das suas mais apaixonadas defensoras", expressou o mandatário numa publicação em X.

Nos últimos anos, a atriz de 69 anos tem se mostrado como uma defensora fervorosa do regime castrista.

A camaradagem entre os dois foi notável em várias ocasiões. Em 2022, Díaz-Canel parabenizou Mestre por receber o Prêmio Nacional de Teatro por sua trajetória artística e a chamou de "querida irmã, amiga de causa comum, mestra exemplo, 'chefia teatral'".

O ministro da Cultura, Alpidio Alonso Grau, informou neste sábado que a artista havia falecido em Havana por causas não especificadas.

Que notícia triste! A grande atriz e pedagoga Corina Mestre faleceu hoje em Havana. Cuba inteira lamentará sua perda. A cultura cubana perde uma de suas maiores figuras e a Revolução perde uma militante dedicada. "Nossa eterna gratidão por sua obra e seu exemplo, querida irmã", escreveu.

Também o Ministério da Cultura dedicou algumas palavras de homenagem à artista e enviou suas condolências aos familiares e amigos.

"Triste notícia para a cultura cubana: faleceu Corina Mestre, atriz e pedagoga, com uma longa e consolidada carreira artística e muito querida pelo povo cubano", escreveu em sua página do Facebook.

Mestre nasceu em Havana e se formou em Artes Cênicas no Instituto Superior de Arte, onde se formou em 1981, para começar a trabalhar no renomado Grupo Teatro Estudio, sob a direção de Raquel Revuelta.

Durante a sua passagem por este grupo, participou em mais de 70 apresentações em peças como Macbeth, Bodas de sangue, La verbena de la paloma, Vivimos en la ciudad, El becerro de oro, entre outras.

A sua carreira no mundo do teatro também incluiu uma importante incursão no teatro infantil, com diversas versões de clássicos da literatura, como A Cinderela, A Capuchinho Vermelho e Momo.

Fez parte do elenco de várias novelas de televisão, séries e dramatizados.

Milhares de cubanos a lembram por sua interpretação de Bernarda Alba na reinterpretação do clássico de Federico García Lorca, "A Casa de Bernarda Alba". Também trabalhou para a rádio.

Recebeu inúmeras honrarias e prêmios, incluindo o Prêmio Nacional de Ensino Artístico, o Prêmio Mestre da Juventude, a Medalha Alejo Carpentier e o Prêmio Nacional de Teatro em 2022.

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