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Corpo de turista enviado "por engano" para o Canadá a partir de Cuba ainda não regressou à Rússia.

A família quer determinar a causa da morte, pois a esposa da vítima suspeita que seu marido teve uma morte violenta.

Embajada rusa en La Habana © Facebook/Embajada de Rusia en Cuba
Embaixada russa em Havana.Foto © Facebook/Embajada de Rusia en Cuba

O corpo do turista russo que morreu em Cuba e foi enviado por engano para o Canadá no final de março ainda não retornou ao seu país, onde os familiares do falecido o aguardam.

Numa entrevista com a RT, a esposa do falecido, chamada Tatiana, disse que "meu marido está 99% no Canadá", e que "nos prometeram que no final de maio seu corpo será enviado para casa, em Cheliábinsk".

A mulher anunciou que planeia realizar um exame pericial para determinar a causa da morte, pois Tatiana suspeita que o seu marido teve uma morte violenta.

"A mudança de corpos não foi acidental, mas deliberada", afirma a mulher, que acredita que no corpo de seu marido devem haver vestígios do assassinato, e por isso lhe enviaram um "canadense careca".

Após a morte de seu marido Ilya Neroev, de 51 anos, em Cuba em 22 de março, Tatiana recebeu - três semanas depois - o corpo do canadense Faraj Allah Jarjour, de 60 anos, que também havia falecido na ilha caribenha nas mesmas datas.

A família canadense recebeu o corpo do russo e a família russa recebeu o corpo do canadense.

Neroev viajou para Cuba em 20 de março com Tatiana. Em 22 de março, estavam descansando na praia quando o homem se levantou para o quarto e não retornou mais.

A mulher soube mais tarde que ele tinha morrido, mas só viu o corpo coberto e observou a cabeça. Três dias depois, ela voltou para a Rússia.

A filha do homem afirmou que esperaram três semanas para que o corpo chegasse à Rússia. No entanto, foi entregue o corpo do canadiano, mas como não conseguiram identificá-lo, ele foi enterrado pela família acreditando que se tratava de Neroev.

Foi a família de Faraj Allah Jarjour quem percebeu que o corpo que receberam de Cuba não era o correto e começaram as investigações.

O regime cubano, por meio do seu ministério das relações exteriores, pediu desculpas a ambas famílias pelo lamentável erro, que ainda não foi corrigido.

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