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O ex-presidente colombiano Ivan Duque: "O governo de Cuba tem patrocinado o terrorismo"

Duque lembrou que o regime tinha conhecimento de um atentado que tirou a vida de 22 jovens na Colômbia em 2021.

Ivan Duque © Facebook/Ivan Duque
Ivan DuqueFoto © Facebook/Ivan Duque

O ex-presidente colombiano (2018-2022), Ivan Duque, afirmou que o "Governo de Cuba tem patrocinado o terrorismo" em várias regiões, depois de os Estados Unidos confirmarem a ilha na lista de Estados patrocinadores do terrorismo.

Foi o governo cubano que cometeu um crime ao proteger os terroristas do Exército de Libertação Nacional (ELN) que planearam e executaram um atentado que tirou a vida a 22 jovens inocentes num centro de formação na Colômbia em 2019, postou na sua conta do Facebook.

Também acusou Havana de proteger os membros do Comando Central da referida organização. "Isso é chamado de patrocínio ao terrorismo. Esses terroristas foram solicitados pela justiça da Colômbia após um rigoroso processo de investigação", lembrou Duque.

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Há muitos aduladores de Castro, Ortega, Chávez e Maduro que vivem alucinados pela droga autoritária, repressiva e destrutiva do socialismo do século XXI. Mas mesmo que o terrorista se vista de revolucionário, terrorista ele permanece - sentenciou.

Durante seu mandato, Duque teve que lidar várias vezes com o regime cubano e exigir responsabilidades pela ação de vários guerrilheiros protegidos por Havana.

Em 2021, o governo da Colômbia solicitou a Cuba detalhes sobre um atentado planejado pelo grupo guerrilheiro ELN em Bogotá. Essa informação foi revelada às autoridades colombianas pelo embaixador cubano José Luis Ponce. Um dia antes desse incidente, Duque questionou novamente as autoridades cubanas sobre o status atual do pedido de extradição dos guerrilheiros que permaneciam na ilha.

Na quarta-feira, a Casa Branca removeu Cuba da lista de "países que não cooperam plenamente com os esforços antiterroristas", mas a manteve na lista de estados "patrocinadores do terrorismo".

Segundo Washington, "é possível cooperar na luta contra o terrorismo, mas ainda acreditamos que há ações sendo tomadas que apoiam as atividades terroristas" por parte da ilha.

O presidente colombiano Gustavo Petro defendeu o regime de Havana e respondeu ao seu antecessor no poder, declarando que "Duque cometeu uma enorme injustiça com o povo cubano, injustiça que está sendo reparada hoje. Parabenizo o presidente Biden por ter tomado uma decisão justa: retirar Cuba da lista de países que apoiam o terrorismo", postou Petro, um pouco equivocado ao confundir a lista.

Na sexta-feira, 17 de maio, o Ministério das Relações Exteriores colombiano também destacou a medida do governo Biden e, através de um comunicado, afirmou que "o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia recebe com satisfação o anúncio do Governo dos Estados Unidos da América sobre a exclusão de Cuba da lista de países que não cooperam plenamente na luta contra o terrorismo".

O regime cubano exigiu na quarta-feira aos Estados Unidos que a retirasse da lista de países patrocinadores do terrorismo, uma vez que isso acarreta sanções que afetam a ilha.

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