No meio do calor em Havana, com temperaturas acima de 32 graus, o Aeroporto Internacional José Martí opera sem ar condicionado.
Este é o principal porto de entrada para Cuba do exterior, recebe milhares de viajantes todos os dias e tem enfrentado sérias dificuldades com seu sistema de climatização há vários dias.
Em 14 e 15 de maio, os trabalhadores da Terminal Aérea No. 3 relataram no Facebook que estavam trabalhando sem parar para resolver as falhas que ocorreram no sistema de climatização.
A falta de ar-condicionado é comum neste aeroporto, causando desconforto tanto para os funcionários que trabalham na instituição quanto para os viajantes que a visitam obrigatoriamente.
Desde 2021, várias ações de reparo foram realizadas nesse aeroporto, as quais, de acordo com as autoridades, resultaram em melhorias significativas nas infraestruturas, incluindo os sistemas de ar condicionado.
A Alfândega de Cuba até mencionou que tinham capacidade para atender a um número maior de viajantes. Houve renovação de pisos, pintura e outras tarefas de restauração do antigo edifício, porém os problemas continuam surgindo.
As ações de manutenção não resolveram questões como vazamentos nos telhados, que ficam evidentes a cada chuva, causando uma impressão desfavorável.
As autoridades têm discutido repetidamente a necessidade de expandir o Terminal 3, que recebe voos internacionais vindos da Europa e de outras regiões.
Apesar da urgência reconhecida, isso exigiria um investimento milionário e a atual crise econômica do país apresenta desafios para a sua realização. Enquanto isso, o Aeroporto Internacional José Martí continua sendo um ponto crucial para o tráfego aéreo entre Cuba e o mundo.
A situação atual do sistema de climatização não afeta apenas o conforto dos passageiros e funcionários, também levanta questões sobre a eficácia das medidas de manutenção de uma infraestrutura crítica na ilha.