
A mãe cubana Ivonne Galiano pediu ajuda para sua filha, que precisa de uma intervenção cirúrgica após ingerir acidentalmente um forte produto químico.
A pequena Ivana, de nove anos, precisa de uma substituição esofágica, um procedimento que “neste momento não está sendo realizado em Cuba”, disse a mãe no Facebook.
Galiano explicou que em janeiro de 2018, a menina ingeriu um forte produto químico que lhe causou uma estenose esofágica, um estreitamento anormal do tubo muscular que transporta alimentos e líquidos da boca para o estômago.
Relatou que em sua província natal de Guantánamo começaram a realizar dilatações, e ao não obter resultados favoráveis, por iniciativa própria, se trasladaram a Havana para atender a menina no Hospital Pediátrico William Soler.
No centro assistencial na capital, realizaram mais 40 dilatações, mas novamente sem resultados favoráveis.
“Não foi possível estabilizar o esôfago, interrompendo a dilatação em junho de 2023, e em dezembro do mesmo ano, ao não se observar melhorias, por decisão da junta médica, foi decidida a sua retirada do programa de dilatações,” explicou Galiano.
Atualmente, a pequena Ivana está há oito meses sem tratamento “porque o próximo seria uma substituição esofágica que, neste momento, não está sendo realizada em Cuba”, disse a mãe. “Preciso de ajuda para poder operar a menina, já esgotei todos os recursos no meu país.”
A mãe desesperada relatou que atualmente a menina se alimenta apenas de purê batido através de um botão gástrico “porque ingestão de alimentos pela boca pode resultar em asfixia e levar à morte”, lamentou.
Muitos pais em Cuba vivem a agonização de ver seus filhos doentes e não conseguirem encontrar solução por meio de procedimentos cirúrgicos devido à escassez de medicamentos e insumos médicos provocada pelo regime.
Esse foi o caso do menino cubano Jordan Daniel Montero Solano, que nasceu sem esôfago e foi operado após 13 anos recebendo desculpas e enrolações das autoridades.
O menor foi operado no dia 21 de fevereiro passado no Hospital Pediátrico de Holguín e, após sua recuperação, seu primeiro prato de comida foi arroz congri, aipim e carne.
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