Cuba espera produzir 32 mil toneladas de tabaco na safra 2017-2018

Pinar del Río dedicará 18.704 hectares ao cultivo de 13 variedades de tabaco, com o objetivo de produzir 20.623 toneladas da folha aromática.

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Este artigo é de há 7 anos.

La Habana, 4 de dezembro (EFE).- Veículos de comunicação locais informaram hoje que Cuba espera produzir cerca de 32 mil toneladas de folhas de tabaco na campanha 2017-2018, sendo 65% delas na região de Pinar del Río, a principal produtora do país. Para a próxima colheita, Pinar del Río destinará 18.704 hectares de suas terras ao plantio de 13 variedades de tabaco, com a meta de produzir 20.623 toneladas da folha aromática, componente essencial na fabricação dos puros habanos, um dos principais produtos de exportação de Cuba. A variedade Habana 92 representará 54% da área dedicada ao cultivo de tabaco na província, juntamente com as variedades Corojo 2006 e 2012, conhecidas por sua alta resistência a doenças como o mofo azul, a pata prieta e a seca, explicou o especialista do grupo empresarial Tabacuba, Virginio Morales. O plantio também incluirá variedades de tabaco coberto, destinado à obtenção de capa, Sol em Palo, Burley, Virginia e Vega Fina. Ele indicou que atualmente estão sendo realizados trabalhos de preparação dos solos e dos viveiros, garantindo assim que a cobertura da área de plantio prevista seja alcançada, conforme reporta a Agência Cubana de Notícias (ACN). O especialista destacou que o plantio na região se estenderá até o próximo dia 20 de janeiro, devido a um atraso de quase um mês causado pela incidência de chuvas. Na colheita 2016-2017, a região de Vueltabajo (Pinar del Río), famosa por produzir o melhor tabaco do mundo, conseguiu acumular aproximadamente 19.000 toneladas, o melhor resultado dos últimos onze anos, segundo avaliações oficiais. O tabaco representa o quarto setor em termos de receita para o Produto Interno Bruto de Cuba, que faturou em 2016 cerca de 445 milhões de dólares provenientes das vendas da empresa mista cubano-espanhola Habanos. Essa indústria emprega cerca de 200 mil trabalhadores na ilha, número que chega a 250 mil durante o "pico" da colheita.

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